No dia 06/11, o Ciclo Sensorial levou até o 7º Bifão na Chapa, organizado pelos Cavaleiros da Fraternidade, no Clube Vila Santista, o Pedal às Escuras, onde os participantes puderam experimentar as sensações que pessoas com deficiência têm ao pedalar. Sim, pedalar.

Algo que parece tão inusitado para muitos, mas que graças ao Ciclo Sensorial, diversas deficiências são contempladas em mobilidades inclusivas, como a bicicleta. Vendados, videntes pedalaram em bicicletas de dois lugares. Desta forma, e totalmente cegos, sentiram na pele a sensação de liberdade tão desejada por muitos cegos.

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Que tal deixar de lado o movimento das pernas por um instante e pedalar com os braços? Parece estranho, mas esta é a forma em que cadeirantes encontraram para sair por aí em hand bikes. Humberto experimentou e gostou. Patrícia gostou tanto que foi correndo levar a notícia ao seu marido, vítima de uma amputação dos pés devido a diabetes.

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Por fim, esta ação teve como resultados, a boa vontade que muitos têm em ajudar a quem precisa, pois doações também foram feitas para apoiar o projeto. E falando em apoio, o Ciclo Sensorial agradece a iniciativa do convite feita pelo cavaleiro da fraternidade, Julio Castrezana, bem como, ao Presidente do Clube Vila Santista, pela recepção e suporte ofertado.

Como você reagiria se visse um grupo de ciclistas andando pelas ruas num domingo de manhã e descobrisse que no meio delas há pessoas com deficiência pedalando com a maior disposição? Sim, pedalando.

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Foi o que aconteceu neste último domingo do mês de outubro. Pessoas com as mais diversas deficiências puderam sentir no rosto as melhores sensações que só a liberdade pode proporcionar.

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Dezoito quilômetros separavam as limitações de um mundo repleto de superações. Num cenário bucólico de interior, o verde e a vida simples da roça foram se desenhando com cenário na mente daqueles que não enxergavam. Os cheiros do campo, enchiam os pulmões daqueles que sentiam a necessidade de respirar ares de esperança.

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Cada giro dado no pedal da handbike, supria a ausência do movimento das pernas, surgindo um sentimento de conquista que enchia os olhos de quem pode presenciar a jornada de um cadeirante.

E o que falar da família com jeitinho de Brasil Especial. Pais que se desdobram em levar a filha Luna (paralisia cerebral) para todos os cantos do mundo.

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A partida foi do centro de Mogi das Cruzes, cidade da grande São Paulo. Passando por Sabaúna, último distrito do município, aos poucos os participantes com e sem deficiência foram descobrindo maneiras de se entrosar à medida que foram apresentando as atrações para os novos ciclistas. Um museu ferroviário serviu de campo para esta experiência. Poses para “selfs” foram as brincadeiras que mais permitiam a interação.

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Mas ainda faltava chegar ao destino final: e todos ficaram encantados. Luís Carlos é um distrito recém reformado de Guararema. Com arquitetura do início do século passado, a vila se transformou num pólo turístico muito importante da região.

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E para a surpresa de todos, a Maria Fumaça havia acabado de desembarcar na estação. O apito do trem causou um enorme alvoroço e uma sensação “de outro mundo” até para quem enxergava. Depois de uma aventura dessas, nada melhor que uma mesa farta de bolos e salgados, com bebidas fresquinhas para aliviar o sol que brindou o dia em que a sociedade pode vencer algumas limitações.

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Um agradecimento especial do Ciclo Sensorial a todos os participantes e apoiadores.

Pedal de Mogi das Cruzes a Sabaúna que contou com a participação de aproximadamente sessenta pessoas com e sem deficiência.

Daniel estreou a hand bike nas estradas de terra.

Arthur pode sentir novas sensações dentro do trailer bike.

E, Sete guerreiros puderam "ver de perto" as belezas da zona rural de nossa cidade!!!
Obrigado a todos os participantes!